quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A arte de fazer compotas


A minha manocas, em toda a sabedoria hereditária que lhe corre nas veias, teve a brilhante ideia de comprar uma máquina de fazer sumo cá para casa. Não se trata de uma máquina qualquer, desenganem-se, trata-se de uma máquina pepe-eficiente, onde se bota a fruta/vegetais e onde, por um lado sai o sumo e por outro saem os restos de fruta pelos quais não se conseguiu extrair mais líquido. Isto poderia, à partida, parecer um desperdício de fruta - mas não o é. Isto porque, moi meme (exclui-se aqui qualquer orgulho indevidamente implícito), teve a fantástica ideia de usar os restos de fruta para fazer compotas! E não é que eu, totalmente desconhecedora desta área da doçaria, me tenho saído bem? Até a Orquídea, que nunca gostou de compotas, adora as que tenho feito! E não há pequeno almoço em que não lhe veja uma torrada com doce no prato. Os 'segredos' são do conhecimento geral - açúcar mascavado, anis, canela, extracto de baunilha e mais uns quantos, usados pontualmente e escolhidos consoante a fruta de que se trata - fazem uma compota perfeita em qualquer ocasião. Deixem-me aperfeiçoar a ciência e, em breve, estaremos a vender (a preço de amigo) compotas caseiras. Até agora constam, do meu reportório, compota de maça e kiwi gourmet e compota de maçã, melão e morangos mediterrânica. Ambas deliciosas (até à noite sonho com elas, imaginem).

Aceitam-se encomendas meninas!

Papoila

1 comentário:

Anónimo disse...

Este tipo de textos são um perigo. O pessoal que ficou com vontade de provar que se aguente, pois :)

Uma vez deu-me, com um grupo de pessoas, para fazer compota de abóbora. Vendeu-se bem e comeu-se ainda melhor! Mas acho que foi o fim do meu talento nessa área. Talvez volte a tentar de novo um dia.