terça-feira, 28 de junho de 2011

Que quando abraço...


... é porque gosto mesmo. Um gosto que roça o amor. Quando a saudade aperta, abraço com firmeza e carinho. O coração pula e estremece. E demoro-me nisto. Sente-se um reconforto. É um quase amor. É a minha honestidade, a minha caixinha dos segredos... aberta ao vosso dispor. Um querer bem tão grande. Um 'significas muito para mim'. Um 'fica por perto'. Ou, talvez, um 'senti a tua ausência', numa tristeza discreta mas repleta de doçura. Quando abraço, se não se tornasse esquisito, dar-lhes-ia a mão. Mas, a verdade, é que com tanto amor as pessoas se retraem. O mundo não está preparado para isto. Ou eu não estou preparada para o mundo. Talvez seja isso.

Distonias.

... mas não será o abraço a expressão física da verdadeira amizade?

Papoila

2 comentários:

cegonhagarajau disse...

Concordo em absoluto e subscrevo.
No abraço entregamos toda a nossa amizade ao outro(a) e os que não se retraem são os que vivem e retribuem a amizade com a mesma intensidade que nós e, em análise, são aqueles que realmente valem a pena.
Os abraços no ciberespaço também só são entregues a quem nos diz algo e com quem sentimos afinidades.
Abraço pra vocês :)

Jéssica disse...

Que lindo! =)